quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tipos de Texto, Formas de Discurso e Interpretação

Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de leitura:

Informativa e de reconhecimento;
Interpretativa.
A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e se preparando para a leitura interpretativa. Durante a interpretação grife palavras-chave, passagens importantes; tente ligar uma palavra à idéia-central de cada parágrafo.

A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e opções de respostas. Marque palavras com NÃO, EXCETO, RESPECTIVAMENTE, etc, pois fazem diferença na escolha adequada.
Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. Leia a frase anterior e posterior para ter idéia do sentido global proposto pelo autor.
ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E IDÉIA CENTRAL
Um texto para ser compreendido deve apresentar idéias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela idéia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão do texto.
Podemos desenvolver um parágrafo de várias formas:

Declaração inicial;
Definição;
Divisão;
Alusão histórica.
Serve para dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos enfoques. Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha e um espaçamento da margem esquerda.
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a idéia central extraída de maneira clara e resumida.
Atentando-se para a idéia principal de cada parágrafo, asseguramos um caminho que nos levará à compreensão do texto.

OS TIPOS DE TEXTO
Basicamente existem três tipos de texto:

Texto narrativo;
Texto descritivo;
Texto dissertativo.
Cada um desses textos possui características próprias de construção.

DESCRIÇÃO
Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.
O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos lingüísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.
Há duas descrições:
Descrição denotativa
Descrição conotativa.

DESCRIÇÃO DENOTATIVA
Quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, direta sem metáforas ou outras figuras literárias, chamamos de descrição denotativa. Na descrição denotativa as palavras são utilizadas no seu sentido real, único de acordo com a definição do dicionário.
Exemplo:
Saímos do campus universitário às 14 horas com destino ao agreste pernambucano. À esquerda fica a reitoria e alguns pontos comerciais. À direita o término da construção de um novo centro tecnológico. Seguiremos pela BR-232 onde encontraremos várias formas de relevo e vegetação.
No início da viagem observamos uma típica agricultura de subsistência bem à margem da BR-232. Isso provavelmente facilitará o transporte desse cultivo a um grande centro de distribuição de alimentos a CEAGEPE.

DESCRIÇÃO CONOTATIVA
Em tal descrição as palavras são tomadas em sentido figurado, ricas em polivalência.
Exemplo:
João estava tão gordo que as pernas da cadeira estavam bambas do peso que carregava. Era notório o sofrimento daquele pobre objeto.
Hoje o sol amanheceu sorridente; brilhava incansável, no céu alegre, leve e repleto de nuvens brancas. Os pássaros felizes cantarolavam pelo ar.

NARRAÇÃO
Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.
A narração difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.
O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:
Quem participa nos acontecimentos? (personagens);
O que acontece? (enredo);
Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).
Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:
O quê? – Fato narrado;
Quem? – personagem principal e o anti-herói;
Como? – o modo que os fatos aconteceram;
Quando? – o tempo dos acontecimentos;
Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;
Por quê? – a razão, motivo do fato;
Por isso: – a conseqüência dos fatos.
No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens.
Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo.
A seguir um exemplo de texto narrativo:
Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.
(Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo)
A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que chamamos discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista ou foco narrativo.
Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa.
Exemplo:
Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei uma tristeza no seu olhar e perguntei:
- Compadre por que tanta tristeza?
Ele me respondeu:
- Compadre minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste.
Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos encontramos. Terá sido o destino?
Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa.
Exemplo:
O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.
O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.
Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.

FORMAS DE DISCURSO
Discurso direto;
Discurso indireto;
Discurso indireto livre.

DISCURSO DIRETO
É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.
Podemos enumerar algumas características do discurso direto:
- Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre outros;
- Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e vírgula.
Exemplo:
O juiz disse:
- O réu é inocente.

DISCURSO INDIRETO
É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo que escutou ou leu de outra pessoa.
No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos conjunções: que, se, como, etc.
Exemplo:
O juiz disse que o réu era inocente.

DISCURSO INDIRETO LIVRE
É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria, servindo-se de orações absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas.
Exemplo:
Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando”. (Graciliano Ramos).
Artigos relacionados: Leia também “Interpretação de Textos – Questão de Classe

GABARITO - INTERPRETAÇÃO I

1- d 2- b 3- d 4- e 5- e 6- e 7- b 8- d 9- c  10- b  11- c  12- e  13- c  14- a   15- d  16- d  17- d  18- b 19- c 20- d 21- b 22- d 23- e 24- c 25- d 26- d 27- c 28- d 29- d  30- b  31- e

INTERPRETAÇÃO I

TEXTO XIV
Aquisição à vista. A Bauducco, maior fabricante de panetones do país, está negociando a compra de sua maior concorrente, a Visconti, subsidiária brasileira da italiana Visagis. O negócio vem sendo mantido sob sigilo pelas duas empresas em razão da proximidade do Natal. Seus controladores temem que o anúncio dessa união - resultando numa espécie de AmBev dos panetones - melindre os varejistas. (Cláudia Vassallo, na Exame, dez./99)
1) As duas empresas (/. 3) de que fala o texto são:
a) Bauducco e Visagis
b) Visconti e Visagis
c) AmBev e Bauducco
d) Bauducco e Visconti
e) Visagis e AmBev
2) A aproximação do Natal é a causa:
a) da compra da Visconti
b) do sigilo do negócio
c) do negócio da Bauducco
d) do melindre dos varejistas
e) do anúncio da união
3) Uma outra causa para esse fato seria:
a) a primeira colocação da Bauducco na fabricação de panetones
b) o fato de a Visconti ser uma multinacional
c) o fato de a AmBev entrar no mercado de panetones
d) o possível melindre dos varejistas
e) o fato de a Visconti ser concorrente da Bauducco
4) Por “aquisição à vista” entende-se, no texto:
a) que a negociação é provável.
b) que a negociação está distante, mas vai acontecer.
c) que o pagamento da negociação será feito em uma única parcela.
d) que a negociação dificilmente ocorrerá.
e) que a negociação está próxima.
TEXTO XV
Um anjo dorme aqui; na aurora apenas,
disse adeus ao brilhar  das  açucenas
em ter da vida alevantado o véu.
- Rosa tocada do cruel granizo Cedo
finou-se e no infantil sorriso passou do
berço pra brincar no céu!
(Casimiro de Abreu, in Primaveras)
5) O tema do texto é:
a) a inocência de uma criança
b) o nascimento de uma criança
c) o sofrimento pela morte de uma criança
d) o apego do autor por uma certa criança
e) a morte de uma criança
6) O tema se desenvolve com base em uma figura de  linguagem conhecida como:
a) prosopopéia
b) hipérbole
c) pleonasmo
d) metonímia
e) eufemismo
7) No âmbito do poema, podemos dizer que pertencem ao mesmo campo semântico as palavras:
a) aurora e véu
b) anjo e rosa
c) granizo e sorriso
d) berço e céu
e) cruel e infantil
8) As palavras que respondem ao item anterior são:
a) uma antítese em relação à vida
b) hipérboles referentes ao destino
c) personificações alusivas à morte
d) metáforas relativas à criança
e) pleonasmos com relação à dor.
9) Por “sem ter da vida alevantado o véu” entende-se:
a) sem ter nascido
b) sem ter morrido cedo
c) sem ter conhecido bem a vida
d) sem viver misteriosamente
e) sem poder relacionar-se com as outras pessoas
10) “Na aurora apenas” é o mesmo que:
a) somente pela manhã
b) no limiar somente
c) apenas na alegria
d) só na tristeza
e) só no final
TEXTO XVI
Julgo que os homens que fazem a política externa do Brasil, no Itamaraty, são excessivamente pragmáticos. Tiveram  sempre vida fácil, vêm da elite brasileira e nunca participaram, eles próprios, em combates contra a ditadura, contra o colonialismo.  Obviamente não têm a sensibilidade de muitos outros países ou diplomatas que conheço. (José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96)
11) Só não caracteriza os homens do Itamaraty:
a) o pragmatismo
b) a falta de sensibilidade
c) a luta contra a ditadura
d) a tranqüilidade da vida
e) as raízes na elite do Brasil
12) A palavra que não se liga semanticamente aos homens do Itamaraty é:
a) o segundo que (/. 1)
b) tiveram (/. 2)
c) vêm (/. 2)
d) eles (/. 3)
e) o terceiro que (/. 5)
13) Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do Itamaraty tivessem mais:
a) inteligência
b patriotismo
c) vivência
d) coerência
e) grandeza
14) A oração iniciada por “obviamente” tem um claro valor de:
a) conseqüência
b) causa 
c) comparação
d) condição
e) tempo
15) A palavra que pode substituir, sem prejuízo do  sentido, a palavra “obviamente” (/. 4), é: 
a) necessariamente
b) realmente
c) justificadamente
d) evidentemente
e) comprovadamente
16) Só não pode ser inferido do texto:
a) nem todo diplomata é excessivamente pragmático.
b) ter lutado contra o colonialismo é importante para a carreira de diplomata.
c) Nem todo diplomata vem da elite brasileira.
d) ter vida fácil é característica comum a todo tipo de diplomata.
e) há diplomatas mais sensíveis que outros.
TEXTO XVII
Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente rural, com a ojeriza que lhe notaram os nossos historiadores pela vida das cidades - simples pontos de comércio ou de festividades religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a evolução da língua falada, que, sem nenhum  controle normativo, por séculos “voou com as suas próprias asas”. (Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)
17) Segundo o texto, os historiadores:
a) tinham ojeriza pelo Brasil-colônia.
b) consideram as cidades do Brasil-colônia como simples pontos de comércio ou
de festividades religiosas.
c) consideram o Brasil-colônia essencialmente rural.
d) observaram a ojeriza que a vida nas cidades causava.
e) consideram o campo mais importante que as cidades.
18) Para o autor:
a) as festas religiosas têm importância para a evolução da língua falada.
b) No Brasil-colônia, havia a prevalência da vida do campo sobre a das cidades.
c) a evolução da língua falada dependia em parte dos pontos de comércio.
d) a evolução da língua falada independe da condição de Brasil colônia.
e) a situação do Brasil na época impedia a evolução da língua falada.
19) A palavra “ojeriza” (/. 3) significa, no texto:
a) medo
b) admiração
c) aversão
d) dificuldade
e) angústia
20) A língua falada “voou com as suas próprias asas” porque:
a) as cidades eram pontos de festividades religiosas.
b) o Brasil se distanciava lingüisticamente de Portugal.
c) faltavam universidades nos centros urbanos.
d) não se seguiam normas lingüísticas.
e) durante séculos, o controle normativo foi relaxado, por ser o Brasil uma colônia portuguesa.
21) Segundo o texto, a população do Brasil-colônia: 
a) à vida do campo preferia a da cidade.
b) à vida da cidade preferia a do campo.
c) não tinha preferência quanto à vida do campo ou à da cidade.
d) preferia a vida em Portugal, mas procurava adaptar-se à situação.
e) preferia a vida no Brasil, fosse na cidade ou no campo.

TEXTO XVIII
Ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles, mas a Andrade Gutierrez já tem pronto um estudo sobre a sucessão de 20 de seus principais executivos, quase todos na faixa entre 58 e 62 anos. Seus substitutos serão escolhidos entre 200 integrantes de um time de aspirantes. Eduardo Andrade, o atual superintendente, que já integra o conselho de administração da empreiteira mineira, deverá ir se afastando aos poucos do dia-a-dia dos negócios. Para os outros executivos, que deverão ser aproveitados como consultores, a aposentadoria chegará a médio prazo. (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)

22) Se começarmos o primeiro período do texto por “A Andrade Gutierrez já tem pronto...”, teremos, como seqüência coesa e coerente:
a) visto que ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
b) por ainda faltar um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
c) se ainda faltar um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
d) embora ainda falte um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
e) à medida que ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
23) Segundo o texto:
a) 20 grandes executivos da empresa se aposentarão a médio prazo.
b) 20 grandes executivos da empresa acham-se na faixa entre 58 e 62 anos.
c) nenhum dos 20 grandes executivos se aposentará a curto prazo.
d) Eduardo Andrade é um executivo na faixa dos 58 a 62 anos.
e) a empresa vai substituir seus vinte principais executivos a curto e médio prazos.
24) A empresa, no que toca à aposentadoria de seus executivos, mostra-se:
a) precipitada
b) cautelosa
c) previdente
d) rígida
e) inflexível
25) Sobre o executivo Eduardo Andrade, não se pode afirmar:
a) ocupa, no momento, a superintendência.
b) é um dos conselheiros.
c) será substituído por um dos 200 aspirantes.
d) está se afastando dos negócios da empresa. 
e) será o primeiro dos 20 grandes executivos a se aposentar.
26) Sobre a Andrade Gutierrez, não é correto afirmar:
a) é empresa de obras.
b) é do estado de Minas Gerais.
c) preocupa-se com seus funcionários.
d) mantém-se alheia a qualquer tipo de renovação.
e) procura manter vínculo com executivos aposentados. 
TEXTO XIX
Toda saudade  é  a  presença  da  ausência de alguém, de algum lugar, de algo enfim. Súbito  o  não  toma  forma   de   sim como se a escuridão se pusesse a luzir. Da própria ausência de luz o clarão se produz, o sol na solidão. Toda saudade é um capuz transparente que veda e ao mesmo tempo traz a visão do que não se pode ver porque se deixou pra trás mas que se guardou no coração. (Gilberto Gil)
27) Por “presença da ausência” pode-se entender:
a) ausência difícil
b) ausência amarga
c) ausência sentida
d) ausência indiferente
e) ausência enriquecedora
28) Para o autor, a saudade é algo:
a) que leva ao desespero.
b) que só se suporta com fé.
c) que ninguém deseja.
d) que transmite coisas boas.
e) que ilude as pessoas.
29) O texto se estrutura a partir de antíteses, ou seja, emprego de palavras ou expressões de sentido contrário. O par de palavras ou expressões que não apresentam no texto essa propriedade antitética é:
a) presença  / ausência
b) não / sim
c) ausência de luz  / clarão
d) sol / solidão
e) que veda  / traz a visão 
30) Segundo o texto:
a) sente-se saudade de pessoas, e não de coisas.
b) as coisas ruins podem transformar-se em coisas boas. 
c) as coisas boas podem transformar-se em coisas ruins.
d) a saudade, como um capuz, não nos permite ver com clareza a situação que vivemos.
e) a saudade, como um capuz, não nos deixa perceber coisas que ficaram em nosso passado.
31) O que se guarda no coração é:
a) a saudade
b) o clarão
c) o que se deixou para traz
d) a visão
e) o que não se pode ver

Colocação Pronominal - Exercícios para Concursos e Vestibulares


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1. O pronome que substitui corretamente o segmento grifado, respeitando também as exigências de colocação pronominal, está em:

a) não haveria limites para a atividade humana = não haveria-os.

b) detonando a questão das mudanças do clima = as detonando.

c) as principais produtoras criaram um sistema conjunto = criaram-no.

d) para aumentar a eficiência de hardwares e softwares = aumentá-los.

e) e promover a reciclagem = lhe promover.


2. A substituição da expressão grifada por um pronome correspondente está INCORRETA em:

a) ou de dominar o pincel = de dominá-lo.

b) analisa a noção de beleza = a analisa.

c) buscam uma idéia fundamental = buscam-lhe.

d) envolvem idéias, teorias e hipóteses = envolvem-nas.

e) teria influenciado a pintura = tê-la-ia influenciado.


3. Rubem Braga escreveu muitas crônicas, nutriu as crônicas com a matéria do cotidiano, fez as crônicas atingir um patamar que parecia interditado às crônicas, e notabilizou-se empregando todo o seu talento nas crônicas.

Evitam-se as viciosas repetições e mantém-se a correção do período acima, substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

a) nutriu-as - fê-las atingir - a elas parecia interditado - nelas todo o seu talento.

b) nutriu-as - fez-lhes atingir - lhes parecia interditado - a elas todo o seu talento.

c) nutriu-lhes - as fez atingir - parecia-lhes interditado - em cujas todo o seu talento.

d) as nutriu - fez-lhes atingir - parecia interditado às mesmas - nelas todo o seu talento.

e) nutriu-lhes - fez elas atingirem - parecia-lhes interditado - nestas todo o seu talento.


4. Pesquisadores que ...... na defesa da ararinha-azul sabiam que ...... difícil impedir a extinção delas. A colocação pronominal está correta nas formas

a) se envolveram - seria-lhes

b) se envolveram - lhes seria

c) envolveram-se - lhes seria

d) envolveram-se - ser-lhes-ia

e) envolveram-se - seria-lhes


5. O tráfico de animais silvestres constitui prática ilegal. Para coibir a prática ilegal, as autoridades responsáveis montam barreiras nas estradas, o objetivo dessas barreiras é impedir as tentativas de exportar os animais silvestres. Para tornar o segmento acima inteiramente correto, é preciso substituir os trechos grifados pelos pronomes correspondentes, na ordem,

a) coibir-a - cujo o objetivo - exportá-los.

b) coibir ela - onde o objetivo - exportar-lhes.

c) coibir-na - onde o objetivo - exportá-los.

d) coibi-la - cujo objetivo - exportá-los.

e) coibi-la - que o objetivo - exportar-lhes.





Gabarito:
1.C 2.B 3.A 4.B 5.D

Exercícios de Conjunções e Complementos das Orações

Simulado de Português

Exercícios de Conjunções e Complementos das Orações


Exercícios de Conjunções Aditiva e Adversativas, Transitividade Verbal



01. A partir do “O Brasil merecia entre o candidato da fita-crepe e a da bexiga d'água" marque a alternativa correta.
A) Ambos os termos possuem o mesmo valor semântico.
B) O 2° termo é uma conjunção adversativa e a primeira possui o explicativo.
C) A 1ª conjunção é aditiva e a 2ª adversativa.
D) Ambas são aditivas.
E) Ambas são adversativas

02. Marque a alternativa INCORRETA de acordo com a transitividade verbal.
A) “...dando-nos uma liberdade ainda mais preciosa”
(verbo transitivo indireto)
B) “O Brasil de hoje, visto de fora, vive
único” (verbo intransitivo)
C) Na festa de Halloween, os dois fariam um favor ao País se renunciassem à disputa presidencial... (verbo transitivo Indireto)
D) Amassaram o meu país. (Verbo Intransitivo)
E) Transformaram-no numa bolinha de papel. (verbo transitivo Indireto)


03. Identifique a alternativa CORRETA.
A) De acordo com a Constituição, os analfabetos são inelegíveis e, portanto,receber votos. (conjunção explicativa)
B) Tiririca apresentou (TRE) de São Paulo destaque são respectivamente Objetos Indiretos e diretos do verbo apresentar)
C) “...ele afirma que sabe ler e escrever.” (o pronome em destaque é um termo catafórico)
D) “Essa declaração, segundo as normas legais, deve ser escrita de próprio punho.” (é um termo catafórico).
E) Vários indícios permitem levantar essa desconfiança. (Objeto indireto do verbo levantar)


Gabarito:

1.C 2.C 3.B

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Exercícios com Pronomes Relativos
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Questões de pronomes relativos para concursos públicos.

1. Assinale a frase em que se verifica uma transgressão ao registro culto e formal da língua no que se refere ao emprego do pronome relativo.

a) O resultado a que chegaram confirmou sua intuição.

b) Os colegas de trabalho com quem não simpatizava foram excluídos do processo.

c) Recebi o relatório de um gerente de cujo nome não me recordo.

d) São várias as reivindicações por que estão lutando os trabalhadores.

e) O funcionário o qual me referi não tem nenhuma dose de carisma.




2.Abaixo foram feitas alterações na redação da oração adjetiva no final do período "É possível utilizar a política para acelerar a aquisição de direitos e o fim do deficit de reconhecimento que as atinge" (6º parágrafo). Das alterações feitas, está INCORRETA quanto ao emprego do pronome relativo, de acordo com as normas da língua culta, a seguinte:

a) com que elas convivem.

b) de que elas se envergonham.

c) cuja existência está encoberta pelo preconceito.

d) contra o qual elas tanto lutam.

e) onde se reduz o papel da mulher na sociedade.

3. O pronome relativo que difere dos demais, nos trechos listados abaixo, quanto à função sintática, é

a) "...que aliado ao conhecimento e habilidades pode transformar-se..." (L. 20-22).

b) "...que tiverem atitude e criatividade," (L. 31).

c) "...que passaram a existir." (L. 41).

d) "...que ninguém está conseguindo ver." (L. 49-50).

e) "...que duvidou e provou o contrário." (L. 58).

4. Em relação à regência nominal ou verbal, qual a frase em que NÃO se emprega o pronome relativo precedido de preposição?

a) O físico ______ frase sempre me recordo quebrou paradigmas com sua nova forma de pensar.

b) A conferência ______ assistimos marcou o início de uma nova etapa em nossa vida.

c) Era impossível aceitar as provocações ______ foram submetidos durante o discurso.

d) As provações ________ estamos expostos são importantes para descobrirmos novas oportunidades.

e) Os obstáculos _______ transpusemos ao longo da vida profissional nos ajudaram a atingirmos o sucesso.


5. As palavras destacadas na frase abaixo pertencem, respectivamente, as seguintes classes de palavras:
O material didático mais barato que existe na praça é o professor.

a) adjetivo; advérbio; adjetivo; conjunção; advérbio; e substantivo.

b) adjetivo; advérbio; adjetivo; pronome relativo; substantivo; e substantivo.

c) substantivo; advérbio; adjetivo; conjunção; substantivo; e substantivo.

d) adjetivo; conjunção; substantivo; pronome relativo; e advérbio.

e) adjetivo; advérbio; adjetivo; conjunção; substantivo e substantivo.


6. A respeito do emprego dos pronomes relativos, assinale a opção correta.

a) É correto colocar artigo após o pronome relativo cujo (cujo o mapa, por exemplo).

b) O relativo cujo expressa lugar, motivo pelo qual aparece no texto ligado ao substantivo mapa na expressão "cujo mapa" (v.10).

c) O pronome cujo é invariável, ou seja, não apresenta flexões de gênero e número.

d) O pronome relativo quem, assim como o relativo que, tanto pode referir-se a pessoas quanto a coisas em geral.

e) O pronome relativo que admite ser substituído por o qual e suas flexões de gênero e número.







Gabarito:
1.E 2.E 3.D 4.E 5.C 6.E
Exercícios de uso do pronome demonstrativo
Exercícios de pronomes demonstrativos com gabarito
Exercícios de português, atividades para o ensino fundamental e médio, apostilas para concurso do cespe, unb, fcc, esaf, testes e questões de lingua portuguesa sobre verbos, substantivos, preposição, conectivos, crases, pronomes relativos, concordância nominal e verbal, aulas, apostilas de lingua portuguesa e simulados.

Exercícios sobre períodos e metáfora



1. A realidade é constituída por contrastes e também por semelhanças. A metáfora é uma das formas de estabelecimento de semelhanças por comparações. Qual das sentenças do Texto I, indicadas abaixo, apresenta uma metáfora?

a) "sabe-se lá por que arcaico crime por eles cometido." (L. 2-3)
b) "O insone é um imortal de olheiras." (L. 13-14)
c) "O momento mais temido pelo insone, (...) é a hora de ficar a sós..." (L. 16-17/20)
d) "Escolhia um filme desinteressante..." (L. 36-37)
e) "um murmúrio indiscernível," (L. 40)

2. A sentença em que as palavras "por que" têm o mesmo sentido com mesmo emprego de "sabe-se lá por que arcaico crime..." (L. 2) é

a) Este é o lugar por que andou para chegar ao hotel.
b) Por que a insônia é um problema crônico.
c) Os autores lutam por que os direitos autorais lhes sejam pagos corretamente.
d) Por que ler antes de dormir.
e) Por que habilidade ele se destacou em sua carreira?

3. Em qual dos períodos abaixo temos uma relação causal?
a) "E, como o vampiro, o insone também é uma espécie de imortal." (Texto I, L. 5-6)
b) "como em todo sistema, nesse também há alguns pontos críticos." (Texto I, L. 15-16)
c) "Quando me perguntam como é que pode, faço cara de fenômeno..." (Texto II, L. 19-20)
d) "Como faço a sesta todo dia, estou bem," (Texto II, L. 30-31)
e) "Quem puder, faça como eu," (Texto II, L. 42)




Gabarito:
1.b 2.e 3.d

sábado, 17 de setembro de 2011

DICAS DE LEITURA



O uso da leitura está sempre presente na nossa vida, ela é importante para construirmos conhecimento, e também para compreendermos o mundo, já que vivemos em uma sociedade letrada.

Uma boa leitura enriquece o nosso vocabulário.

Mas a leitura não está apenas delimitada em uma decifração de símbolos, mas sim em uma boa interpretação, compreensão e aproveitamento da
leitura.

Há muitos casos de pessoas com dificuldades em compreensão de leitura, pois lêem um texto inteiro e no final, não compreenderam nada. Essas pessoas lêem passando os olhos nas palavras, mas na verdade não estão nem tendo consciência do que está sendo lido, muitas vezes ficam pensando em outras coisas ao mesmo tempo. Ou lêem várias vezes o mesmo parágrafo para compreender.

Veja algumas dicas de como se livrar deste problema e conseguir compreender os textos e aproveitar mais a leitura:

* Ter concentração na hora da leitura, esqueça o mundo, foque o seu pensamento somente no que você ler.

* Leia lentamente, prestando atenção em cada detalhe para não correr o risco de haver algum engano na compreensão.

* Esteja sempre com um dicionário por perto, pois se caso encontrar uma palavra desconhecida poderá saber o seu significado, ajudando assim na sua compreensão.

* É importante, antes de começar a leitura, saber que tipo de texto é e qual o assunto ele aborda.

* Reserve um local sossegado, aconchegante, e sem nada para tirar a sua atenção.

* Pratique a Leitura! Quanto mais você ler mais gosto você terá pela leitura, e mais facilidade você terá para compreender.